Caça e Conservação

O Rio Grande do Sul é um estado no qual a caça amadorista é tradicionalmente praticada e desenvolveu ao longo do tempo um eficiente sistema de fiscalização e controle do uso da fauna.

As taxas recolhidas por ocasião do licenciamento anual dos caçadores - em parte destinadas para a manutenção deste sistema de fiscalização, muito contribuem para que isso ocorra.

Afora a fiscalização federal exercida pelo IBAMA, o estado criou as Patrulhas Ambientais - PATRAMs, através do treinamento técnico-especializado de um grande número de policiais militares integrantes da Brigada Militar do Estado, e que hoje encontram-se distribuidos em diversos destacamentos sediados nas mais diferentes e distantes regiões.

Outro importante elemento no processo de fiscalização é o controle direto exercido pelos proprietários rurais dentro dos limites das suas terras, conforme lhes é facilitado pela legislação vigente.

Enquanto em território gaúcho a caça é exercida sob rigorosa fiscalização, nas demais regiões a matança desenfreada da fauna silvestre continua e na maioria das vezes, de forma impune, praticada por quem nada tem a ver com os caçadores amadoristas. Isto pode ser atestado por inumeros relatos da imprensa nacional e deve-se principalmente à falta de recursos adequados dos órgãos fiscalizadores e à ausência de um ordenamento de gestão de fauna. Cria-se a ilusão de que proibindo não haverá mais caça, mas esta continua sendo praticada de forma irregular e descontrolada em todo o território nacional, inclusive naqueles estados em que é proibida pela Constituição Estadual, como é o caso de São Paulo.

O caçador amadorista repudia esses episódios e lamenta o fato de que apenas no Rio Grande do Sul a fiscalização disponha dos instrumentos e recursos necessários para evitá-los e se orgulha de estar contribuindo para que tal ocorra. Lembramos o fundamental papel dos caçadores na concientização, sem dúvida a melhor maneira de prevenir as agressões a natureza.

A caça amadorista não é sinonimo de matança desregrada de fauna, e o caçador amador apóia vigorosamente as medidas de regulamentação e fiscalização adequadas das suas atividades, lutando pela defesa do inestimável patrimônio nacional representado pela fauna silvestre.

Nosso objetivo é difundir através de provas e competições, a prática do tiro entre os sócios dos clubes organizadores do evento, clubes co-irmãos, órgãos de imprensa e simpatizantes do esporte.

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