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Mulheres se destacam no tiro esportivo em Criciúma

O tiro esportivo é uma modalidade praticada com arma de fogo ou ar comprimido, envolve precisão, velocidade, disciplina e concentração para acertar o alvo. Em Criciúma, Elisa Spillere Giassi pratica o esporte há três anos. A morada de Criciúma treina a cada 15 dias no Clube de Caça e Pesca Alberto Scheidt (CCPAS), localizado no bairro Primeira Linha, em Criciúma.

Elisa participa, inclusive, de campeonatos e busca trazer ainda mais reconhecimento ao esporte para a região. “Participo de campeonatos regionais e nacionais de tiro ao alvo, e também do Steel Challenge, que é uma modalidade com o mínimo de 100 disparos, que testa a habilidade e velocidade do competidor”, explicou.

Mesmo vivendo em um esporte rodeados de homens, Elisa comentou que nunca sofreu preconceito e todos são muitos receptivos. “Todos querem incentivar ao máximo as mulheres a atirarem, inclusive os homens brincam que as mulheres atiram melhor, por ter mais calma e usar melhor das técnicas. Muitas vezes consigo resultados melhores que alguns atiradores, o que me incentiva ainda mais”, ressaltou.

Ela conheceu a modalidade por meio de seu esposo, mas trocou de modalidade. Elisa buscou tiro ao prato, porém não se adaptou. “Me dei melhor com pistolas semiautomáticas, a qual venho participando dos campeonatos”, afirmou.

A atiradora observou que o esporte é muitas vezes visto pelas mulheres como uma modalidade masculina e disse que isso não é verdade. “Estamos tomando conta do esporte, e temos grandes atiradoras como referência mundial. Além de ser um esporte que exige concentração, libera o stress, testa habilidades, também aprendemos a manusear o equipamento com segurança e possibilidade de defender nossa família perante a falta de segurança que vivemos hoje em dia”, declarou.

Elisa possui armas de calibre 40 e 45. Além disso, sua filha de três anos também a acompanha no esporte. Porém, ela ressaltou sobre as proteções que devem ser utilizadas. “É sempre preciso utilizar os materiais de segurança, como protetor auricular e óculos de proteção”, finalizou.

Por: Rafaela Custódio

Publicado em Notícias
Última modificação em Sábado, 04 Agosto 2018 00:11